Na noite desta sexta-feira (08/04) o ator vascaíno Bruno Mazzeo, filho do humorista Chico Anysio, concedeu entrevista para o programa 'Esporte@Globo', da Rádio Globo. Na oportunidade, o também comediante falou sobre o Vasco.
Confira abaixo, na íntegra, os trechos que o também diretor falou sobre o Gigante da Colina:
Como você vê a atual fase do Vasco?
"Há muito tempo que não via o Vasco numa fase tão boa. Então, a gente que está esperançoso. Eu estou super esperançoso e confiante."
Qual foi a maior cilada que você fez nos últimos tempos?
"Tem uma cilada sem graça que eu passei, pois ir ao estádio e ver seu time perder é normal. Eu frequento jogos do Vasco desde de 1985 e por isso já vi ganhar muito, já vi perder muito, já gritei 'é campeão' e já chorei com derrota. Agora parti para uma grande cilada que envolveu o meu filho, que mexe um pouco mais com a gente. Ele pediu de natal o boneco do Carlos Alberto como se ele fosse um super-herói. Aí corri atrás desse boneco, ele tava esgotado, liguei para o marketing do Vasco e só comprei esse boneco no dia 23 de dezembro. Dei de natal para ele e ele ficou todo feliz. Aí o Carlos Alberto, um mês depois, paga esse mico todo e para explicar para ele...rapaz, é um sonho de uma criança, mas esses jogadores não são mais tão apegados. No meu tempo tinha o Roberto Dinamite durante 20 anos, o Flamengo tinha o Zico. Hoje, os caras estão mudando tão rapidamente, beijando tantas camisas diferentes."
Como você está encarando esse jejum de títulos do Vasco?
"Eu não sei se o Vasco ficou tanto tempo sem ganhar títulos, realmente não sei. Eu quando comecei a acompanhar o futebol, isso acontecia com o Botafogo, naquela fase dos 21 anos. Eu vi esse trauma e durante um tempo, ainda na administração Eurico Miranda, eu achava que esse tempo poderia chegar, pois estava caminhando para isso. Eu sempre lembrava de quando eu ia nos jogos e a torcida do Vasco, do Fluminense, do Flamengo, cantavam parabéns para você para o Botafogo. Daí de um tempo para cá me perguntei se o Vasco iria passar por isso e hoje vejo que o Vasco está pagando pelos anos de ditadura, ou como quer que seja chamado isso. Mas, acho que agora está conseguindo se recuperar e já tem um time competitivo. Acho que o jejum acaba a qualquer momento."
Como é que é quando o Vasco vira motivo de piada?
"É super saudável isso no futebol. Acho que o que muda o ambiente do futebol é justamente isso, a sacanagem, a brincadeira de bar com os amigos. Acho que isso faz parte, mas quando a gente é a vítima, como fizeram no começo do campeonato com o negócio dos pontos do Vasco, a gente fica mais mexido. Mas, acho que faz parte e que o brasileiro tem essa característica da malevolência, da brincadeira. Acho que faz parte e que não tendo violência tudo faz parte."
Como é que você virou Vasco?
"Eu não lembro como eu virei Vasco, pois eu não lembro como era a vida antes de eu ser Vasco. Lembro da minha estreia no Maracanã, da minha estreia em São Januário, mas disso realmente não lembro."
Qual a formação ideal desse novo time do Vasco para você?
"Eu acho que se o Diego Souza não começar a jogar, ele tem uma grande chance de perder a vaga para o Bernardo. Eu realmente não conheço direito o futebol do Alecsandro, não sei se tem alguma diferença entre ele e o Élton. Acho que o time do Ricardo tá bacana. Gosto muito do Fellipe Bastos também, acho que Eduardo Costa está bem também. Eu acho que talvez o Eduardo Costa com o Fellipe Bastos, o Bernardo, o Felipe, o Eder Luis e o Alecsandro."
A coisa mudou, pois no começo do ano o Vasco não tinha tantas opções...
"Eu gosto muito do Fellipe Bastos, mas o Romulo tá bem também. A gente já tem o Alecsandro, o Elton como opção. Aí tem o Bernardo ou o Diego Souza. A gente já tem opções. Ainda tem o Misael e também o argentino."
Qual jogador desse novo time do Vasco que você ver como maior condições de se tornar um ídolo da torcida?
"Acho que o Dedé já é um grande ídolo, espero que ele fique muito tempo. É aquilo que a gente já vinha falando, pois não sei até quando ele vai ficar. Acho que o Bernardo tem grandes condições, eu gosto muito do Fagner também, do Fellipe Bastos. Acho que a gente tem vários candidatos aí, mas o problema é que o cara para virar ídolo tem que criar raízes, ficar um tempo e hoje em dia a gente não tem tido isso dos caras, de ficar e criar um novo vínculo. O último talvez tenha sido o Juninho. Candidatos a ídolos, acho que temos vários."
Por: Carlos Gregório Junior (twitter: @carlosgregjr)
Fonte: SUPERVASCO.COM - Respeite os créditos » Editada por Carlos Gregorio Júnior
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